Odeio minúcias, trabalhos domésticos, manias de assepsia. Tudo contado, minimalista, cheio de opressão, regras, mesquinharias e maldade.
Assim é por perto. A vida toda foi assim. E, agora, muito pior.
Todo os dias são de má sorte e a vida é ruim, sem brio e sem esperança.
Acidentes que acontecem dentro de casa por pouca coisa e trazem a desgraça e a tristeza; pessoas que entram, invadem o espaço e alma, acusam, desdenham e carregam toda a negatividade e o fardo pesado de um mundo horroroso e sombrio.
[raiva, rancor... Um poço de lama!]
O amor não existe [para alguns, sim, afortunados!].
Eu só queria desaparecer.
Quem sabe virar um raio de luz...
Quem sabe virar um raio de luz...
Muitos desejam morrer. Porém, como idiotas, ainda restam-lhes fé no amanhã. E esse [dia após dia] nasce com um Sol enegrecido, trazendo os piores sentimentos.
Estamos no limbo, vendo a vida passar, sufocante, acusadora, pecadora e não há nada que se possa fazer para amenizar a dor.
[Prevejo dias de imensa tristeza e pesar.]
Viver é a pior arte, sarcástica, tóxica e agressiva.
Não há dinheiro e nem para onde ir. Estou presa... E todas as cores apagaram-se.
Vida maldita!
E, no final das contas, é a única coisa que é realmente minha.
Não tenho nada além dela.
E, disso, estou longe de vangloriar-me.
Porque essa é a minha cruz e também o meu calvário.
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Querido (a) leitor (a), obrigada por ler e comentar no Café Quente & Sherlock! Espero que tenha sido uma leitura prazerosa. Até a próxima postagem!