domingo, 18 de fevereiro de 2018

Tracklist da semana - Via Spotify - O melhor do meu conhecimento sobre o Soft Rock e suas vertentes (1969-1989) - O que tocava na noite/madrugada nas rádios (Night Radio)

Bem, cá estou eu com mais uma das minhas listas Via Spotify.

Essa aqui é com o melhor do que eu conheço sobre o Soft Rock e suas vertentes, ou seja, todas aquelas músicas que tocavam nas saudosas estações de rádio no comecinho da noite até as madrugadas.

O Soft Rock é um subgênero, na verdade, que derivou do pop e do rock. Ele usa muita guitarra acústica e suas canções têm um ritmo lento ou bem suave, com simplicidade e aspectos bem melódicos.

Ele dominou, praticamente, toda a década de 1970, embalando muitas programações das rádios do mundo todo. Hoje você pode relacioná-lo com o Contemporâneo Adulto (Adult Contemporary), bem como ouvi-lo sob outros nomes, como o Light Rock (ou Lite Rock) ou Smooth Rock.

Meu pobre Anthology of Bread já está quase
riscado de tanto escutar!
E é claro... Que no contexto de todas essas bandas, a minha favorita é o Bread

(Esses caras lindos aí do lado!)

Espero que gostem e que escutem essa lista em seus melhores momentos, pois esta é um pedacinho da minha alma que compartilho com vocês, queridos (as) leitores (as).

Até a próxima!



Night Radio (The Best Of Soft Rock) - Playlist do Spotify 
feita por T.S. Frank 
Seleção de músicas por T.S. Frank


Lembrete: provavelmente você irá escutar somente 30 segundos de cada 
música se não tiver o Spotify instalado. Então eu recomendo que o tenha
- uma das melhores plataformas para se escutar música, de rápida e fácil
instalação - disponível para PC, tabletes e celulares - GRATUITO!


segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Falta de ar

É Carnaval. E todos estão entopercidos, imersos em prazeres, alegria e agitação.... Bem, exceto eu.
Ah, esta vida é muito pretenciosa, cheia de gentilezas compradas, atenção e cuidados brilhantemente falsos e corpos harmoniosamente costurados por histórias da vida alheia. É como viver em um universo odiosamente emprestado.
Algumas notícias surgem de conhecidos, com suas novas vidas e decisões. Nesse momento, vem-me o desfazer das débeis linhas que um dia aproximaram-nos. Olho para trás e pergunto-me o que realmente foi concreto, ou se, considerando o mundo nu e cru, as ilusões caramelizadas não passaram de desvarios carbonizados. Concluo que somos facilmente esquecidos ou substituídos quando a pele não mais reluz as partículas de excitação pela novidade.
Estou com crise de asma. E ter essa falta de ar, repentina e audaciosa, é um mergulho em queda livre em um oceano de memórias juvenis desagradavéis. Anseio por respirar livremente... Em todos os aspectos da minha vida.
Fogem-me as palavras bem escritas dos letrados, estudados e diplomados. Entretanto sobra-me uma convicção solitária de que posso ser cronista do meu eu incompleto e cinza.
Sou quem posso ser no momento, aquela que odeia recados com palavras tiradas de livros de auto-ajuda, que escuta o Antologia do Bread quase todas as madrugadas, que acha maravilhoso esperar o final de semana para assistir Arquivo-X e os filmes do Carpenter e que perdeu a confiança, admiração e a fé em quase todos que um dia conheceu... E... Mesmo assim... A esperança de achar uma resposta para meus anseios impera.
Preciso de um sorriso desses que tornam-se uma lembrança indestrutível. Mas é uma época difícil... As boas almas foram-se e restaram-me os meus algozes, estes prontos e solícitos por navalhar a minha carne.