sexta-feira, 30 de março de 2012
quinta-feira, 29 de março de 2012
domingo, 25 de março de 2012
Poeminha do abalo noturno
Lá, ao longe, a minha alma caminha pelos ladrilhos bonitos de uma vida que nunca existiu.
Há flores amarelas tulipando as cercas que recobrem campos verdes de voraz calmaria.
Mas, aqui, a verdade, a feia verdade, impõe a escuridão do medo, da vergonha de ser...
Alguém perdido onde não deveria estar.
A morte e as feridas, cortes abertos - exagero em vermelho.
Barquinhos que flutuam em meio a águas turvas formadas por lágrimas noturnas.
A mesma rotina, dia após dia, nada a esperar.
Assim eu vejo a cidade velha da minha mais velha janela.
E meu mundo desaba em gotas de desespero silencioso.
As moças alegres que contam seus dias, todos os dias, pelos corredores.
[eu pergunto-me se a felicidade é um dom]
E os rapazes que esbanjam sorrisos de vitalidade:
São as idades douradas da juventude.
Meu tempo perdeu-se em meio a altas fantasias
De amores que nunca existirão.
Amores físicos notáveis, intransponíveis, intangíveis e inexistentes.
E eu caio lenta e vertiginosamente
Rumo às folhas secas
Que prenunciam
Que a alma que lá atrás ficou
Precisa muito mais
Do que esperanças baratas
Forjadas no caos da dor.
Há flores amarelas tulipando as cercas que recobrem campos verdes de voraz calmaria.
Mas, aqui, a verdade, a feia verdade, impõe a escuridão do medo, da vergonha de ser...
Alguém perdido onde não deveria estar.
A morte e as feridas, cortes abertos - exagero em vermelho.
Barquinhos que flutuam em meio a águas turvas formadas por lágrimas noturnas.
A mesma rotina, dia após dia, nada a esperar.
Assim eu vejo a cidade velha da minha mais velha janela.
E meu mundo desaba em gotas de desespero silencioso.
As moças alegres que contam seus dias, todos os dias, pelos corredores.
[eu pergunto-me se a felicidade é um dom]
E os rapazes que esbanjam sorrisos de vitalidade:
São as idades douradas da juventude.
Meu tempo perdeu-se em meio a altas fantasias
De amores que nunca existirão.
Amores físicos notáveis, intransponíveis, intangíveis e inexistentes.
E eu caio lenta e vertiginosamente
Rumo às folhas secas
Que prenunciam
Que a alma que lá atrás ficou
Precisa muito mais
Do que esperanças baratas
Forjadas no caos da dor.
segunda-feira, 19 de março de 2012
Enquete - Qual o mais genial 'solucionador' de crimes de todos os tempos?
Bem, essa eu fiquei devendo. Então vamos lá!
Qual o mais genial 'solucionador' de crimes de todos os tempos?
As opções:
Total de votos: 103
Comentários: como cês viram, nosso querido Sherlock ganhou com mais da metade dos votos. Eu até esperava pelo resultado, pois nosso queridinho é referência no assunto. O que me surpreendeu mesmo foi o segundo lugar do meu outro queridinho - Patrick Jane - que ganhou de clássicos como Miss Marple e Hercule Poirot. Fiquei triste pelo fato do pai de todos os detetives (inclusive o Sherlock) - Dupin - ter ganho apenas 1 voto. Até o EU ganhou mais!
Agora é a sua vez, comente sobre os resultados e se quiser, caso tenha votado, explique porque votou nesses grandes nomes (tirando o eu, que lógico, era uma brincadeira!).
Qual o mais genial 'solucionador' de crimes de todos os tempos?
As opções:
Sherlock Holmes primeiro lugar | 55 (53%) |
Hercule Poirot terceiro lugar | 11 (10%) |
Philip Marlowe sétimo lugar | 2 (1%) |
C. Auguste Dupin oitavo lugar | 1 (0%) |
Patrick Jane segundo lugar | 19 (18%) |
Miss Marple quarto lugar | 8 (7%) |
Inspetor Jacques Clouseau sexto lugar | 3 (2%) |
Eu! quinto lugar | 4 (3%) |
Total de votos: 103
Comentários: como cês viram, nosso querido Sherlock ganhou com mais da metade dos votos. Eu até esperava pelo resultado, pois nosso queridinho é referência no assunto. O que me surpreendeu mesmo foi o segundo lugar do meu outro queridinho - Patrick Jane - que ganhou de clássicos como Miss Marple e Hercule Poirot. Fiquei triste pelo fato do pai de todos os detetives (inclusive o Sherlock) - Dupin - ter ganho apenas 1 voto. Até o EU ganhou mais!
Agora é a sua vez, comente sobre os resultados e se quiser, caso tenha votado, explique porque votou nesses grandes nomes (tirando o eu, que lógico, era uma brincadeira!).
Notícias do front...
Olá, queridos (as) leitores (as)! Espero que vocês estejam aí e que não tenham perdido a esperança sobre novas postagens minhas.
Bem, não vou dizer que é uma volta. Contudo é um começo...
Para começar - ainda estou viva! E isso já é bom.
Em relação ao curso, não sei dizer. Pela primeira vez cogitei uma parada, uma troca de área. Eu sei que deve haver algo que me realize profissionalmente e pode ser que a Física em si não seja o caminho. Se eu tivesse partido logo para Astronomia, talvez a motivação aparecesse e trouxesse uma luz para clarear os problemas que sempre ocorrem. Ir para a universidade, ultimamente, é tão penoso.
Eu entendo que para os de 18, 20, 21, 22... Isso até pareça uma bobageira sem dimensão (afinal, qualquer coisa mais complexa no âmbito dos sentimentos, sensações e áreas perto de Freud e Jung causa a muitos dessa faixa etária um escárnio enorme.). Eles têm ainda um tempinho para errar e muita disposição. Já para os mais avançadinhos pode ser um grande problema (mais uma vez) uma escolha equivocada.
Uma amiga me disse que 'meu tombo' foi muito grande, pois a minha ilusão era um prédio muito alto. E, de uma maneira ou de outra, esse fato pode estar contribuindo para que eu não ligue mais para a parte do 'meu eu' que necessita sair, se divertir ou sorrir daquelas S.OF.BT. equações que o professor apenas jogou no quadro.
Se eu pudesse, passaria o dia todo de pijama e dormindo.
Um exemplo - comprei um ingresso para o show do Zé Ramalho. Imagine! Vou ver o grande Zé! O cara que inundou minha infância e adolescência. Que acordava-me, com cheirinho de café, através daquele rádio velho da cozinha do Lugar Tão Distante. Passei o dia elétrica, andando de um lado para o outro, cantando Vila do Sossego (minha música favorita) e joguei todos os livros de Física em um canto qualquer. Só que, de repente, tudo mudou. Entrei em um profundo estado de melancolia e não houve coca-cola ou café que desse jeito - irei realizar um sonho e estou altamente cinza.
Hoje nem queria ter saído, muito menos para a facul, e ter visto pessoas. Era dia mesmo de ficar em casa (se eu tivesse uma só para mim) até tudo isso, ao menos, tornar-se ameno.
Espero que os conhecidos entendam essa fase 'interna', pois ela vai durar um pouco mais. Como de praxe, a mesma pode dar margem a especulações, acusações, etc, etc.
Então, por enquanto, é isso.
Beijos.
T.S. Frank
Bem, não vou dizer que é uma volta. Contudo é um começo...
Para começar - ainda estou viva! E isso já é bom.
Em relação ao curso, não sei dizer. Pela primeira vez cogitei uma parada, uma troca de área. Eu sei que deve haver algo que me realize profissionalmente e pode ser que a Física em si não seja o caminho. Se eu tivesse partido logo para Astronomia, talvez a motivação aparecesse e trouxesse uma luz para clarear os problemas que sempre ocorrem. Ir para a universidade, ultimamente, é tão penoso.
Eu entendo que para os de 18, 20, 21, 22... Isso até pareça uma bobageira sem dimensão (afinal, qualquer coisa mais complexa no âmbito dos sentimentos, sensações e áreas perto de Freud e Jung causa a muitos dessa faixa etária um escárnio enorme.). Eles têm ainda um tempinho para errar e muita disposição. Já para os mais avançadinhos pode ser um grande problema (mais uma vez) uma escolha equivocada.
Uma amiga me disse que 'meu tombo' foi muito grande, pois a minha ilusão era um prédio muito alto. E, de uma maneira ou de outra, esse fato pode estar contribuindo para que eu não ligue mais para a parte do 'meu eu' que necessita sair, se divertir ou sorrir daquelas S.OF.BT. equações que o professor apenas jogou no quadro.
Se eu pudesse, passaria o dia todo de pijama e dormindo.
Um exemplo - comprei um ingresso para o show do Zé Ramalho. Imagine! Vou ver o grande Zé! O cara que inundou minha infância e adolescência. Que acordava-me, com cheirinho de café, através daquele rádio velho da cozinha do Lugar Tão Distante. Passei o dia elétrica, andando de um lado para o outro, cantando Vila do Sossego (minha música favorita) e joguei todos os livros de Física em um canto qualquer. Só que, de repente, tudo mudou. Entrei em um profundo estado de melancolia e não houve coca-cola ou café que desse jeito - irei realizar um sonho e estou altamente cinza.
Hoje nem queria ter saído, muito menos para a facul, e ter visto pessoas. Era dia mesmo de ficar em casa (se eu tivesse uma só para mim) até tudo isso, ao menos, tornar-se ameno.
Espero que os conhecidos entendam essa fase 'interna', pois ela vai durar um pouco mais. Como de praxe, a mesma pode dar margem a especulações, acusações, etc, etc.
Então, por enquanto, é isso.
Beijos.
T.S. Frank
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