terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O fim?

Poderia dizer que o Café Quente & Sherlock termina nessa postagem. Mas não! Apenas umas férias de alguns dias, algumas semanas, ou meses.

Lembro quando eu comecei o CQ&Sherlock... 
Eu tinha um outro blog e uma das postagens falava sobre música fazer bem, poderia ser até melhor que uma terapia paga. Pedi para alguém [conhecido real] dá uma olhadinha e recebi umas críticas duras.

Críticas são críticas e podem até ser benéficas, quando as pessoas FALAM DE UMA MANEIRA EDUCADA E ESCOLHEM AS PALAVRAS (mas esta pessoa, talvez, pela natureza bruta, ou educação recebida, deve considerar polidez um ponto fraco e que não combina com poder, força e inteligência...).

Deletei o blog e, logo em seguida, depois de terminar uma faculdade não desejada, acumular certas desesperanças, não querer ver muita gente nem pintada de ouro e ficar sem trampo, resolvi abrir outro, levando muito mais para  o lado poético, contador de histórias e etc, do que para o lado 'científico'. E, cá entre nós, eu tenho a tendência de atrair pessoas que adoram críticar e dizer coisas ruins [e não me pergunte o porquê, pois todo ser humano é coberto de defeitos, mas sempre tem aquele, que, de uma maneira ou outra, parece plasticine - família quer moldar, amigos querem dizer o que é melhor e nenhum deles pergunta - o que você pensa a respeito?]. Os 2 anos de CQ&Sherlock foram bacanas - conheci muita gente que comentava/comenta para valer e identifica-se com as postagens.

E sabe de uma coisa? Aproximadamente 98% dos meus seguidores, parceiros e amigos de blog eu nunca vi, não são meus vizinhos, não trocam xícaras de açúcar comigo - são de outros estados. E por quê? Porque, infelizmente, os mais próximos sempre desferem algum tipo de comentário nada construtivo. Outro exemplo? Eu não canto em público, ou, de alguma maneira, não consigo me soltar para cantar. Com o começo das gravações no CQ&Sherlock, apresentei as mesmas para um conhecido e ele disse duramente que eu era desafinada. Então, desde desse dia, resolvi não apresentar o blog para conhecidos. Contudo, continuo a postar minhas records.

Em relação a escrita,

Uma vez um conhecido disse-me que eu achava muito bonito ser triste.

[Eu sou como um elefante, não esqueço de absolutamente nada de ruim do que me dizem.]

Preferi apenas ler e passar para outro assunto. Pois, com minhas observações, aprendi que as pessoas nunca mudarão de opinião se elas não vivem aquilo que você vive e acham que fazem bem dizendo que sua maneira de viver [uns 20 e poucos anos de sobrevivência] é errada. É como no lindo livrinho do Mark Twain - O Príncipe e o Mendigo - cuja a essência é mais ou menos assim - "Todo rei deveria experimentar as suas próprias leis" - ou seja, as pessoas não compreenderão suas angústias se elas mesmas não experimentam ou abriram a mente e o coração para entender.

Há, claro, alguns conhecidos que dizem que eu me entrego demais no blog. Não me arrependo! Muitas vezes o blog foi a única maneira de me sentir bem em meio a alguns turbilhões de angústia.

Escrever não é fácil, assim como qualquer coisa nessa vida.

Existem tantas coisas boas por aí, livros, pessoas... E, só para citar, eu vejo a senhorita Waleska 'Popozuda' no programa da Gabi e pergunto-me - Como acreditar que os bons trabalhos terão sucesso, se as mesmas pessoas que pediram a Waleska na Gabi são, agora, as detentoras do poder de compra e reconhecimento?

Em meio a fatos como esse, perde-se um pouco a vontade de escrever. E muito mais quando, apesar dos  queridos amigos que comentam e dos leitores, eu me deparo com críticas injustas.

A faculdade, apesar de ser o curso que sempre quis, torna-se complicada por causa do MATERIAL HUMANO e não pela Ciência que sempre será linda. E deixo bem claro que eu falei muito sobre meu sonho de estudar Física e que eu deveria estar COLORIDA que nem um arco-íris. Todo mundo faz planos, não é mesmo? Todo mundo acredita que tudo vai dar certo. E se decepciona. Não que eu vá desistir. Porém é duro e, muitas vezes, péssimo ouvir certos discursos.

Sabe, querido (a) leitor (a), eu desejo que tudo melhore e eu possa dizer que a inspiração para escrever voltou.

Até lá, eu gostaria que você, se tiver um tempinho, lesse (se não leu) os livros do Sherlock e visse a série da BBC - Sherlock. Escutasse algum The Best Of do Nat King Cole e o Plenilunio [1997] do Luar Na Lubre. Se tiver ainda mais tempo, leia Na Pior em Paris e Londres do George Orwell.

Espero vê-lo logo!
Até breve!

Com carinho,

T.S. Frank