... Adentrou, naquela sala, um pequeno raio de luz. E iluminou, suavemente, meus olhos com um sorriso devastador.
Um jeito intrépido e brilhante. E isso fez-me pensar que, mesmo na mais intensa penumbra, brisas suaves tocam as nossas faces, pobres andarilhos da dor.
E eu senti a mais notável vivacidade.
Não há muito a dizer e há coisas que não devem ser ditas, bem sabia Drummond.
E o jovem, de expressão branda e olhar miudinho, cheio de números e nomes, é o retrato vivo do misticismo - seria ele um pequeno diamante? Ou é fruto da minha própria imaginação, ávida por uma boa história?
De qualquer maneira, não importa, a clárida criatura, tão misteriosa, fica martelando na minha cabeça, como uma equação insolúvel, como um doce segredo. E, talvez, eu devesse acreditar na minha intuição.
Baden Powell - Naquele Tempo
Puxa T. que texto legal... Viajei na maionese aqui, hahahahaha.
ResponderExcluirLindo o texto, bem legal, mas não entendi a conexão com a música do Baden, mas vc que escreveu sabe bem a intenção não é?
ResponderExcluirAbração pra ti.
TS, miga.
ResponderExcluirSó para te avisar que estou passando uns dias no Uruguai e ainda não consegui um wi-fi decente por aqui, a conexão não está boa, depois retorno com calma para comentar e apreciar teu trabalho!
Abração e ótimos dias!
Não conhecia Baden Powell, gostei muito! Me lembrou um pouco o Django Reinhardt, conhece? Se não, vale muito a pena ouvir, o cara era muito foda x)
ResponderExcluirTS, nossa!
ResponderExcluirQue lindo! Que bom que consegui wi-fi, valeu muito a pena!
Os anjos que temos, ou que se parecem com eles, os que podem alcançar as nuvens e beijá-las. Msravilhoso, divino, pois, maravilhoso!
Beijinhos, querida amiga :)