sábado, 11 de junho de 2011
Tenra angústia
Águas silenciosas...
Sinfonia triste...
Um olhar perdido,
Que procura a explicação de tanto pesar.
Ali sentei-me e contemplei a sordidez humana - a maldade, a inveja, a ganância, as palavras duras, o abandono, o talvez, o tempo que nunca há de vir...
Em uma prece, peço misericórdia.
Em um desejo, a sanidade.
Em desespero, a tranqüilidade.
Muitos prometeram e foram-se.
Porém você... Há um certo tempo... Habita-me...
Causa-me lágrimas, desilusão, angústia...
Explique-se,
Faça-se entender,
Liberte-me.
Ou morrerei... Lentamente, em silêncio e devagar.
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Oi T. Sherlock Frank! Minha amiga tubo bom?
ResponderExcluirQue belo poema!!!
A libertação é uma coisa que só nós podemos fazer, é um estado solitário, até melancólico, mas dependente de livre arbítrio.
Acontece mais ou menos como o efeito do forno de microondas. Outro dia aqueci um pãozinho recheado de doce. Por fora estava até gelado, coloquei mais para aquecer..., bem... já parecia no ponto, estava morninho por fora, dei uma super dentada... garota!!! queimei toda a lingua. O recheio tinha ficado muito quente.
É como o estado de libertação de alguém, ou alguma coisa que nos causa sensações diferentes das que seriam as ideais: tem que estar muito quente por dentro, mesmo que por fora só esteja morninho!
Com isso quis te dizer, nossas decisões e atos libertários são de dentro para fora. Mas tem que estarem suficientemente "quentes" (decididos, pensados), mesmo que por fora tudo esteja morninho, ou quase sem reação.
O recheio é que liberta!
Beijos amiga! Estou aqui!
Humoremconto
http://anaceciliaromeu.blogspot.com
Belo poema Frank, esse é o sentimento quando estamos com alguém e esse alguém, mesmo estando conosco, mas nos aprisiona, nos sufoca, nos tira a liberdade. Muito bem escrito, simples, sintético, porém profundo. Parabéns pelo texto.
ResponderExcluirAbração pra ti.
Que beleza de poema em TS? Gostei muitão, e apesar das palavras não senti tristeza em vc! E isso é bom!
ResponderExcluirAs adversidades não tornam as pessoas nem melhores e nem piores. Liberdade? Hum....será que temos mesmo?
ResponderExcluirBom domingo.
belo poema... a libertação é a morte...
ResponderExcluirDepois de uma banho de chuva um café quente é sempere bom.
ResponderExcluiresse seu poema é bonito a conto de me fazer sentir a mesma saudade que vc sentiu.
parabens
gostei!
ResponderExcluirO amor nos prende pela alegria e pela lágrima, mas nos liberta pela bondade e imortalidade. A liberdade (libertação) ocorre de dentro para fora, quando nos permitimos sentir, provar, ser parte deste que é o tesouro do universo.
ResponderExcluirFrank, que legal encontrar um conterrâneo por aqui, fico feliz que tenha me visitado e dado uma forcinha no meu blog. Isto é novo pra mim, ainda estou tentando melhorar o layout e deixar o espaço mais agradável pra quem visitá-lo. Sempre que puder virei por aqui, e já lhe adicionei no MSN, vai ser um prazer trocar umas idéias com você depois, um abraço!!
Palavras bem expressas. Poucas, mas que traduzem a intensidade do sentimento na alma.
ResponderExcluirhttp://ideias-errantes.blogspot.com