quinta-feira, 16 de junho de 2011
Canção do amor desacreditado
Era tempo!
As esperanças voltaram?!
Quando vislumbrei o manto prata que a lua - inspirada pela alma de Gaia - teceu gentilmente para o mar,
A razão fez-se presente,
Qual o sentido de um amor desacreditado por aquele que deveria acolhê-lo?
Não há! Por isso é amor.
Se Camões fosse matemático, não teríamos Os Lusíadas.
Guardei-te, então, em uma caixa de diamante.
Tu és utopia - a figura de um passado de extâse!
Agora tenho-te longe...
Saudades de ti, que nunca foi meu.
Um dia, talvez, ei de acariciar-te novamente a face,
Sem que, no dia seguinte, sobre apenas a incerteza
Em um horizonte de tristeza infinita.
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As esperanças voltaram?
ResponderExcluirUtopia de um passado perfeito e futuro melhor ainda realmente é utopia? Acho que não!
Certamente com as esperanças voltando o futuro será melhor ainda e as pessoas que certamente entrarão na sua vida vão ser cada vez melhores!
Te espero lá no blog!
Como o amor é bicho de sete cabeças, reascende esperanças, torna o ilógico, lógico e as utopias coisas reais e possíveis, muito bacana teu texto Frank, sentimentos à flor da pele.
ResponderExcluirAbração pra ti.
T. Sherlock Frank! Minha amiga!
ResponderExcluirQue maravilhoso, intenso.
O amor é qualquer coisa de 2% que não sabemos explicar, é o "sentir sem sentido".
É o detalhe desse sentir, quase ironia nas mãos de Luís Vaz de Camões, (in Sonetos), "Quando te vejo eu perco o siso":
Se em teu valor contemplo a menor parte,
Vendo que abre na terra um paraíso,
Logo o engenho me falta, o espírito míngua.
Mas o que mais me impede inda louvar-te,
É que quando te vejo perco a língua,
E quando não te vejo perco o siso.
Ou como T.S.: "saudades de ti que nunca foi meu".
Quase saudades de nós mesmos, nesse pequeno detalhe inexplicável que se perde em melancolia se não correspondido, se impossível, mas que nos faz sentirmos vivos, pois vida é.
T.S. no meu post: "Caminito: procurando Brad Júnior", tem referência ao site onde está a crônica que fiz inspirada no teu poema "sombras", crônica: Pastelzinho de amanhã: a difícil arte de pilotar a vida. Vou tentar também publicar em jornal por aqui, caso consiga, depois te mando um exemplar.
Minha amiga querida, o que precisar, estou aqui.
Sinta-se acompanhada!
Humoremconto
http://anaceciliaromeu.blogspot.com
não sei se é minha viagem minha, mas experimente ler o poema de baixo pra cima, tb ficou legal,rss.
ResponderExcluiro café aqui é sempre bom.
bjsss!!!
Ola amore! ^^
ResponderExcluirLindo né!
Astronomia sim! Ainda estou querendo sim.Apesar da vontade maluca de fazer veterinária.Mas é só vontade mesmo...por que sei que não consigo.
Mas vai dar Astronomia mesmo!!
E você? Também futura astrônoma?
Ainda vamos trabalhar juntas ^^
Bjos honey.
Muito lindo o poema ;D
Qual o sentido de um amor desacreditado por quem devia acolhê-lo? Não há, por isso é amor. São cartas de amor, declarações de paixão. Chegam a ser ridículas, mas se não fossem ridículas, não seriam de amor. Sabemos bem o que é sentir sem sentido, ter saudades de algo que nunca possuimos. Esta é a vida dos observadores, tão linda quanto dolorida.
ResponderExcluirBelo poema amiga!
Poema bem dramático e bonitinho.
ResponderExcluirPoemas falam do que nós sentimos, não necessariamente explicam nada.
ResponderExcluirMas no seu tem um pronome possessivo, e talvez esteja nele a explicação da tristeza...
To aqui de inxerida. Vc colocou na rede, mas o poema parece muito particular, sobre um momento bem específico da sua vida. Tanto que dá medo de comentar!
"Se Camões fosse matemático, não teríamos Os Lusíadas". Perfeito. Isso me mostrou o quanto devemos fazer aquilo que gostamos, por vocação e amor, não por questões mercadológicas, exatamente como eu acho que voce fez, ao escolher Astronomia.
ResponderExcluirGrande beijo minha amiga ;)