Domingos, domingos tão solitários.
Dia dos pais, outrora feliz, agora tão triste e melancólico.
E, na noite anterior, a balada foi tão enfadonha que poderia chamá-la de ‘pequena catástrofe’ – sem graça, sem música boa e, principalmente, sem pessoas interessantes.
Os pensamentos começaram a movimentar-se em um turbilhão – família em crise, antigos amores, coração partido e a vida em pensionato, com tantas pessoas diferentes, que eu penso que o George Orwell sentiu-se assim também... Lá Na Pior em Paris e Londres.
Só que estou no OUTONO DA ALMA. E esses problemas precisam ser analisados por outro ângulo – pensamentos menos destrutivos e mais controle emocional.
Dessa balada que prometia tanto, sobrou um registro, uma fotografia... De uma pessoa que anda sentindo-se uma ‘estranha no ninho’, porém que precisa continuar a caminhar, levando consigo não somente o lado ruim das experiências, como também o aprendizado.
Em alguma hora, a roda gigante estará no topo.
Que lagal esse mundinho girando aqui do lado falando de onde eu sou... Ele só errou um pouquinho, hahahahaha por uns 80 km, eu sou de Barretos, hahahahahahaha.
ResponderExcluirQuanto ao texto... Eu já estive por cima nessa roda gigante, já estive por baixo e agora a roda está rodando... E isso é muito legal! Parabens!
Quanto ao dia dos pais eu também já não tenho mais pai... Ele morreu em 95, mas a vida tem que continuar e a felicidade nunca pode acabar né?
Um beijão. fica com Deus!
Vc sumiu lá do meu blog hein!
Oi T.S, minha "miga"!
ResponderExcluirLembrei-me daquela música:
"...festa estranha com gente esquisita eu não tô legal!"
A questão toda, e a adaptação passa por isso, é que temos que estar dispostos a festas interiores, para podermos usufruir os outros eventos.
Um outono da alma, passa pela melancolia, também necessária. O bom é deixar todas folhas cairem, depois buscar o chocolate quente do inverno! O doce calor da lareira!
Que linda você está na foto! Belíssima!
Muito obrigada pelo comentário por lá, me emocionei deveras!
Beijos e ótimos dias próximos!
Olá T.S.Frank,
ResponderExcluirAS pessoas andam esquisitas mesmo, infelizmente. Como você disse, o principal (as pessoas) você não encontrou, e a falta de música boa, é reflexo disso.
Pode ser passageiro e assim será. Tudo se resolve com o tempo, porque o tempo não pára, já cantava Cazuza.
Olha, muito obrigado por estar ouvindo o Direto da Toca. Valeu mesmo!!!
Uma ótima semana pra ti.
"everyday is like sunday" - the smiths would say! :)
ResponderExcluirquerida eliot,
o outono é, em nós, tão passageiro como qualquer outro ciclo da vida. e mesmo regressando, nunca será exactamente o mesmo da estação anterior, porque... também nós seremos diferentes.
há momentos em que a melancolia é a terapia da mudança. basta que não seja ela um fim em si mesma.
beijinho de quinta-feira!