quinta-feira, 22 de julho de 2010

Cillian Murphy - Meu adorável ator!


Com seus olhinhos azuis tão exóticos que parecem sobrenaturais; com seu enorme talento, faz com que eu goste até de vilões... Este é:

Cillian Murphy (Cork, 25 de maio de 1976), ator e músico irlandês.

Cillian é um nome típico irlandês. O radical provém do celta (língua da região irlandesa) e significa IGREJA, que combinado com o sufixo diminutivo originou CILLIAN. Este era o nome de um santo irlandês do século VII que evangelizou a Francônia (Baviera - Alemanha).

Murphy tem origem irlandesa e inglesa. É um sobrenome, também, tipicamente irlandês. Derivado de "Ó Murchadha" no sentido de descendente de "MURCHADH" que significa GUERREIRO DO MAR.

Filmes para conferir: 

À Beira da Locura/Clube dos Suicidas (On The Edge/2001) - Trailer aqui
Extermínio (28 Days Later/2002) - Trailer aqui
Dias Selvagens (Intermission/2003) - Trailer aqui
Batman O Início (Batman Begins/2005) - Trailer aqui
Voo Noturno (Red Eye/2005) - Trailer aqui
Café da Manhã em Plutão (Breakfast On Pluto/2005) - Trailer aqui
Ventos da Liberdade (The Wind That Shake The Barley/2006) - Trailer aqui
Sunshine Alerta Solar (Sushine/2007) - Trailer aqui
Face Oculta (Peacock/2010) - Trailer aqui

Se você, leitor (a), gostou da postagem, pode interessar-se também por:
Atores Injustiçados

domingo, 18 de julho de 2010

Audiopost: Atores Injustiçados

Olá, leitores e leitoras!
Hoje temos mais uma novidade: o audiopost. É apenas um experimento, porém, se agradar, mais e mais virão. O Café sempre traz algo a mais para você! 


                                           
Cillian Murphy



Matthew Macfadyen

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Os "terceiros" em nossas vidas

Hoje, sozinha em casa...

"Só os loucos duvidam? Só os sem coração pensam em desertar?"

A verdade é que está tudo errado e fora do lugar.

Olhando pela janela, vejo uma cidade pequena demais para minha vida, assim como as pesssoas. Tudo errado, tão errado, tão deslocado...

A felicidade não está aqui, nunca esteve. E alguma coisa me diz que ela está lá... Na Ilha...

Só que eu tenho que me calar. É proibido expressar qualquer coisa relativa a essa busca silenciosa e dolorida pela felicidade, pela paz...

Enquanto eu estou escutando Bread... Com aquele soft rock... Onde estão as pessoas que partilham de tudo isso que admiro?

Cansada, cansada de tudo... Cansada de tanto conformismo. Não raro, estou eu a sentir falta de ar, transtonada... Aquela grama verdinha cresce onde? Definitivamente não aqui.

Sozinha... O que importa? A família. E, às vezes, você ainda fica chateado com elas porque se tivesse um pouco mais de apoio, já estaria a milhares de quilômetros... Quebrando a cara, chorando, porém chorando por algo que você sempre sonhou.

O que dói mais - sofrer para conseguir os sonhos ou vê-los sendo rechaçados por terceiros? A dor de lutar por algo seu é enfrentada com mais sofreguidão. É o sacrifício mais valioso, pois é sua vida que está em jogo.

Eu só quero a chance de poder lutar por algo meu. Não aguento mais ter que fazer isso por coisas que detesto!

O melhor a fazer é calar-me. Não necessito de tantos oráculos.

Eu tenho que resgatar aquela "força" que eu tinha antes... Quando olhar para o crepúsculo e Vênus a nordeste era enxergar a esperança em seus nuances de azul e ver certo par de olhos era acreditar que a vida podia ter momentos bem interessantes.

Passei 5 anos na escuridão. Conheci muita gente ruim, má, falsa... E a futilidade em sua forma maior se fez presente em pessoas espalhafatosas. Cheguei ao fundo poço - julgaram-me, obrigaram-me, apontaram-me o dedo. Disseram até que iam me mudar...

Passou.

É hora de esperar -  a Ilha está longo ali, a Argentina também, os EUA também... A Astronomia fica ao alcance do meus olhos que nunca estiveram longe dela.

Aprendi muito, que não há amizade, que decisões são tomadas por conta própria e  que os corajosos sempre são solitários a princípio. 

O que preciso acreditar - que meu sacrifício atual - mesmo com todos contra, vai me ajudar com Física, que minha vaga virá, que eu um dia estarei no Chile, lá naquela montanha, onde tocar as estrelas é apenas questão de escolher a cúpula astronômica.

Enquanto eu não deixar todo o fardo... Serei apenas uma prisioneira.

Abandonei muita coisa, deixei muitas pessoas... É hora apenas de contar com a família e ficar só.

É o casulo que eu entro.

A luz virá. E todas as dificuldades valerão a pena... O sonho será meu, não dos outros.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Livro da Semana: Sherlock Holmes - Um estudo em Vermelho

O livro que tenho é da:
Editora Melhoramentos
Ano: 1999
ISBN: 85-06-02994-5
Edição: 1098765
Número de páginas: 120
Autor: Sir Arthur Conan Doyle (trad. Antonio C. Vilela)
Preço-faixa: entre R$ 10,80 e R$ 12,80 (+frete)

O CQeSherlock inaugura hoje mais uma sessão: Livro da Semana. Esse espaço é dedicado aos nossos pobres jovens que estão cerceados por porcarias e quando, raras vezes, procuram algo para ler, gastam uma fortuna em livros que não acrescentam nada, não dizem nada e ainda por cima trazem assuntos bem, mais bem mastigados. Exemplo: vampiros. E imaginar que temos leituras requintadas a preços populares sobre tal assunto, como o de Bram Stoker, perdendo para... São esses mesmo que você, leitor (a), está pensando. É uma tragédia!


Se você quer conhecer o mundo do mais famoso e interessante detetive de todos os tempos, eu sugiro que comece pelo "livro de ouro". Se você viu o filme do Guy Ritchie (crítica do filme no CQ&Sherlock aqui) e ficou maravilhado (a), então é uma boa começar por Sherlock Holmes - Um Estudo Em Vermelho (A Study In Scarlet/1887), mesmo porque a história com o Downey Jr. e Jude Law é bem diferente.

É o primeiro livro da série. Sir Conan Doyle introduziu um novo conceito de "gênero policial", este que já vinha dando frutos interessantes com Auguste Dupin de Edgar Alan Poe (mais um dos meus favoritos).

Ele apresenta o início da parceria de Sherlock e dr. Watson. Também é o primeiro caso em que atuam juntos.

A história aborda a investigação de um assassinato. A polícia - Scotland Yard - através do inspetor Lestrade - pede a ajuda de Holmes para solucionar um crime peculiar: um homem é achado morto, com uma expressão de pavor em seu rosto e sem nenhum ferimento.

Ao longo do livro, somos levados a conhecer a história dos Mórmons em passagens pelo Velho Oeste.

Uma obra curta, barata, encantadora e magnífica! Não há desculpa para não ler. A cada página, a vontade de devorá-lo cresce mais e mais. Há momentos em que você pensa estar na própria Baker Street 221B, junto com o detetive e o doutor.

É o universo sherlockiano dando os primeiros passos. E você está bem perto dele... Basta deixar de lado "modinhas" e encarar o clássico.

Melhor custo-benefício? Impossível.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

A Copa acabou! Que venha 2014!

Bem... A Copa acabou e a Espanha sagrou-se campeã, com méritos indiscutíveis, da FIFA World Cup 2010.
Torci muito, muito, muito pela Holanda. Porém não deu.
Vocês devem estar achando a blogueira aqui muito doida, todavia eu, desde de '98, não torço pela Seleção Brasileira. O motivo pode parecer muito banal, contudo, acima de tudo, SOU VASCAÍNA e não suportei que o Edmundo (que um ano antes tinha sido meu herói na campanha genial do Vascão no Brasileirão ) esquentasse banco e ainda por cima fosse descartado na final, sendo que o nome dele apareceu na lista dos titulares. Foi demais! Até hoje eu não superei isso. Óbvio, também, que a nossa Seleção Dunga e Seus Dunguetes ou Cia. Felipe Melo não ajudou nem um pouco nessa tarefa. Eu comemorei cada gol da Holanda naquela maravilhosa quarta de final.
Porém, antes de tudo, eu estava torcendo pelos EUA: a Seleção que me cativou na Copa das Confederações. Simplesmente adoro o DEMPSEY. Gastei quase toda a minha torcida e voz naquele fatídico jogo contra Gana... Deu zebra. Passei para a Laranja Mecânica.
Essa Copa foi muito interessante: sem craques, com as "Grandes" indo embora cedo... Com gente perdendo a cabeça e sendo estúpida (leia-se Felipe Melo e Dunga). Aprendemos que futebol tem que ser futebol: quem joga melhor ganha.
Tivemos profetas: Paul, o polvo. 100% de acerto! Nostradamus de 8 pernas!
Tivemos "ziqueiros": Mick Jagger e seu pé-frio.
Tivemos jogo feio, bonito, muito sangue, uma defesa de "gato" do Suárez e o Kaká sendo expulso (eba!).
Que agora venha 2014 e que eu tenha dinheiro para ir.
Espero que o Dempsey jogue e que eu pegue um autógrafo dele.
E o maior desejo: QUE O BRASIL TENHA UMA SELEÇÃO DECENTE!
Até daqui 4 anos! Brasil!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Minha vida é um filme de David Lynch


Quando comecei a ver filmes de Lynch , apaixonei-me pelo estilo do diretor. Veludo Azul foi o primeiro que comprei e que mantenho guardado com um pequeno tesouro.

Depois outros filmes vieram: História Real, O Homem Elefante... Poderia estar usando este espaço para resenhar a respeito dessas películas, todavia, hoje, dedicarei essa postagem às semelhanças que a essência dos filmes de Lynch tem com a minha vida.

É como a abertura de Veludo Azul (1986) : tudo muito colorido, porém artificial. Por detrás há uma bizarrice tremenda. As tulipas de cores espalhafatosas só servem para ressaltar a obscuridade adiante. O personagem principal entra num jogo esquisito, com opressores, histórias sem sentido, medo, angústia, solidão, lugar pequeno...

De uma lado há a pressão por não conseguir "o ideal". Do outro, apesar de todo receio, não se pode reclamar: "não é permitido ser mal agradecida."

Não há nada mais perturbador... É como Jeffrey Beaumont fala: "É um mundo estranho."

Cheguei em casa, sentei-me e comecei a escutar Dire Straits. É incrível como o som faz meu coração acalmar. Nada como escutar uma das melodias mais lindas de todos os tempos: Brothers In Arms. Meus momentos felizes atuais são quando estou vendo os filmes do Cilliam Murphy ou dormindo, pois como diz um grande professor de Biologia: "A realidade é uma merda!".

Ocorre-me História Real (1999): hora de refletir, lentamente, não convencionalmente. De tentar perdoar, apesar de todos os acúmulos.

A imagem dói. Há muito não gosto de espelhos. Tirei-os da minha vida. Acho que por isso as vitrines soam como inimigas. Todas as roupas ficam bonitas... Nos outros.

No fundo... Homem Elefante (1980) puxa de minha memória que John Merrick era sensível, humano e inteligente. O que a aparência importa? Nada. Entretanto está cercada por pessoas que a prezam, inibe qualquer pensamento de auto-confiança. Nem sempre há Sra. Kendal para levantar-nos.

Precisaria agora de um chocolate e uma Coca-Cola estupidamente gelada. Isso lembra-me bolhas de sabão, a música Supersonic do Oasis, o sorriso de uma certa pessoa, Vênus no Crepúsculo, Carl Sagan, Queen, Astronomia... Tudo que arranca de mim sorrisos bobos, flutuantes...

Minha vida é um roteiro lynchiniano. Sem tirar nem adicionar.

domingo, 4 de julho de 2010

Crítica da semana: Extermínio (28 Days Later)/2002

Extermínio é o tipo de filme de zumbi que não precisa de muita violência, muito sangue e muito menos sexo and rock'n'roll para ser um sucesso. O que temos é uma análise de uma sociedade sem futuro: o caos, o medo e a destruição - e uma ótima e deliciosa surpresa: Cillian Murphy.

Há muito tempo eu sou uma daquelas milhares de pessoas que simplesmente (mesmo sabendo que tem que trabalhar pela manhã) espera aquela apavorante musiquinha do Intercine para saber e, se for bom, ver o filme da madrugada. Eis que numa aventura dessas eu assisti a um dos melhores filmes de zumbis (viva Romero!) que eu já tive notícia: Extermínio (28 Days Later/Reino Unido/2002).

É interessante termos um filme de baixo orçamento, atores (na época) pouco conhecidos, uma proposta batida e Londres como pano de fundo. Essa combinação perigosa deu um grande resultado. E logo nas primeiras cenas você percebe isso.

Qual o diferencial? Ao contrário do que badalados, caros e artisticamente bisonhos filmes do gênero (leia-se Resident Evil e todas as outras franquias) possuem, aqui há um filme que preza pelo conteúdo e ações - esses zumbis correm como um velociraptor!

O diretor Danny Boyle já era conhecido pelo polêmico Transporting de 1996 (e mais tarde ganharia muita fama com o filme, vencedor do Oscar, Quem Quer Ser Um Milionário/2008). Com Extermínio, mostrou-nos que os zumbis não devem ser menosprezados, pelo contrário! Porém não lhes dá mais espaço do que convém: o importante é mostrar a situação de total desesperança e pavor que uma eventual catástrofe pandêmica poderia causar. E quem melhor para transmitir isso do que os atores?

A história é simples - um ataque a um laboratório libera um novo vírus da raiva por Londres. Quase toda a população é atingida e transforma-se em máquina de matar. Poucos escapam. De repente, numa troca de cena, nos deparamos com o abrir de olhos (de magnífico azul) de um rapaz que esteve em coma durante os 28 dias de disseminação do vírus, Jim (Cillian Murphy). Daí por diante é a descoberta de sobreviventes, um modo de salvar-se e acreditar no futuro. Há horas em que você fica encantado com a trilha sonora, com as belas locações em Londres e aquele clima de paz que uma cidade desabitada tem. Em outros momentos, devido ao baixo orçamento, as tomadas de luzes te dizem que realmente faltou dinheiro, fatos que são contornados pela técnica e talento.

E finalmente - Cillian Murphy. Quem viu Batman Begins (2005) sabe de quem estou falando. O então futuro Jonathan Crane/Espatalho despontou para o mundo. Ator fantástico. Ele tem uma expressão muito forte que é ressaltada no filme. Sua voz imponente e seus olhos dão um tom exótico e misterioso aos seus trejeitos.

Extermínio é altamente recomendável. Os fãs de Romero e de seu legado não ficarão decepcionados. Valeu muito a pena dormir depois das três da matina. Quem importa-se em parecer um zumbi no trabalho quando se viu um filme tão bom, emblemático e do nosso tempo? Eu mesma não.

Trailer - Extermínio